sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Conclusão da Pesquisa


Muito embora exista a nova nomenclatura, pessoas com deficiência, em relação aos deficientes a mesma ainda não caiu no uso popular que ainda os trata por portadores de necessidades especiais.


Com as entrevistas realizadas, ainda que com uma amostra pequena, comprova que os portadores de necessidades especiais formados dos cursos de graduação, especialmente em Comunicação Social habilitados em Jornalismo, ainda não estão inseridos de acordo com sua capacitação, mas apenas são contratados para ocupar cargos aleatórios ao cumprimento da Lei de Cotas como se confirmou nessa pesquisa.


O que se procura formar é um portador de necessidades especiais que seja independente, competente e comprometido. Independente no sentido em que conheça, acredite e utilize as diversas possibilidades; competente sentido de ter o domínio e comprometido com sua formação e desempenho.


Diante de algumas evidências comprovadas podemos concluir que a Lei de Cotas está sendo exercida, porém conta com a exclusão de necessidade mais evidente. Uma vez que ao se contratar a cota, verifica-se que as deficiências encontram-se dentro de uma mesma classe de necessidade física, o que não oferece oportunidade de trabalho a outros portadores.


Percebe-se, neste estudo, a necessidade de uma integração permanente e contínua entre a capacitação e a viabilização de contratação digna a essa classe de pessoas, sendo necessário para tal uma mobilização social no sentido de educar as pessoas para que as mesmas tenham uma visão mais ampla sobre esses profissionais.


Talvez com o surgimento de novos projetos voltados para esse público, possa-se trazer cada vez mais esta questão à tona, mudando essa realidade, pois até então nenhuma forma de inclusão social foi suficiente para garantir ou exigir da sociedade mudanças de atitude, área física, objetos e práticas sociais necessárias para receber essas pessoas como cidadãos aptos a enfrentar as dificuldades impostas.


O grande desafio para a sociedade e, na verdade, tomar consciência da necessidade de evitar abordagens superficiais aos deficientes, permitindo uma vida igual para todos.

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